Nesta quinta feira, dia de abertura da Copa da FIFA, o
Comitê Popular da Copa SP e o Movimento Moinho Vivo convidam todas e
todos para uma intervenção lúdica: a Zona Livre e do Povo! A partir das
14h, vamos formar "quadrilha" pra dar um cacete no Ronaldo, tombar a
FIFA e suas corporações, dançar pagode e forró, e exibir o jogo do Brasil do nosso jeito! Por outro futebol!
Vai ter: futebol, quadrilha, pagode, trabalhador ambulante, população de rua, moradores de ocupações, respeito às mulheres, brincadeiras pra crianças, debates sobre o direito à cidade: xs de baixo em suas muitas cores e lutas, juntxs e misturadxs!
Não vai ter: zona de exclusão, polícia, patrocinadores, operário morto, remoção forçada, exploração sexual, estádio elitizado, nem grades nem catracas!
VENHA FORMAR QUADRILHA CONOSCO, TRAGA UM PRATO DE DOCE OU SALGADO E VENHA VESTIDO A CARATER =)
A Favela do Moinho, atacada constantemente por policiais, vítima de incêndios criminosos nos últimos anos, resiste há mais de 25 anos como a última favela no centro de SP. É a nossa Palestina, encrustada entre um muro e uma linha de trem, numa zona de exclusão tão bem delimitada quanto às que a Fifa impõe à cidade por conta de sua Copa.
Que discurso sobre um megaevento pode se sustentar quando traz tem em seu projeto, oficialmente, zonas de exclusão?
A Copa da Fifa não é a Copa que queremos. Há 3 anos perguntamos, Copa pra quem? Hoje, a resposta já está mais do que clara. Pra quem luta, pra quem vive a cidade no seu dia-a-dia segregador e violento, pra quem pega metrô e ônibus lotado, pra quem trabalhou na construção das obras - e morreu nisso -, as portas da Fifa estão muito bem fechadas. Lacradas com o selo das três esferas de governo.
Mas não é por isso que não teremos as nossas copas. Neste 11 e 12 de junho, estaremos na Favela do Moinho pra abertura de uma outra copa, de todos e todas, para todos e todas, construída por todos e todas!
A Copa Rebelde do Moinho que se inicia hoje marca mais um momento de encontro entre pessoas que foram ensinadas a passar reto, não olhar no olho e seguir o ritmo de trabalho assassino da cidade, escancarado nas obras da Copa da Fifa.
Convidamos quem luta, quem ficou de fora da Copa deles, quem curte jogar e assistir futebol, a botar a mão na massa pra estar conosco. O futebol - o pagode e a festa junina - são nossos!
Vai ter: futebol, quadrilha, pagode, trabalhador ambulante, população de rua, moradores de ocupações, respeito às mulheres, brincadeiras pra crianças, debates sobre o direito à cidade: xs de baixo em suas muitas cores e lutas, juntxs e misturadxs!
Não vai ter: zona de exclusão, polícia, patrocinadores, operário morto, remoção forçada, exploração sexual, estádio elitizado, nem grades nem catracas!
VENHA FORMAR QUADRILHA CONOSCO, TRAGA UM PRATO DE DOCE OU SALGADO E VENHA VESTIDO A CARATER =)
A Favela do Moinho, atacada constantemente por policiais, vítima de incêndios criminosos nos últimos anos, resiste há mais de 25 anos como a última favela no centro de SP. É a nossa Palestina, encrustada entre um muro e uma linha de trem, numa zona de exclusão tão bem delimitada quanto às que a Fifa impõe à cidade por conta de sua Copa.
Que discurso sobre um megaevento pode se sustentar quando traz tem em seu projeto, oficialmente, zonas de exclusão?
A Copa da Fifa não é a Copa que queremos. Há 3 anos perguntamos, Copa pra quem? Hoje, a resposta já está mais do que clara. Pra quem luta, pra quem vive a cidade no seu dia-a-dia segregador e violento, pra quem pega metrô e ônibus lotado, pra quem trabalhou na construção das obras - e morreu nisso -, as portas da Fifa estão muito bem fechadas. Lacradas com o selo das três esferas de governo.
Mas não é por isso que não teremos as nossas copas. Neste 11 e 12 de junho, estaremos na Favela do Moinho pra abertura de uma outra copa, de todos e todas, para todos e todas, construída por todos e todas!
A Copa Rebelde do Moinho que se inicia hoje marca mais um momento de encontro entre pessoas que foram ensinadas a passar reto, não olhar no olho e seguir o ritmo de trabalho assassino da cidade, escancarado nas obras da Copa da Fifa.
Convidamos quem luta, quem ficou de fora da Copa deles, quem curte jogar e assistir futebol, a botar a mão na massa pra estar conosco. O futebol - o pagode e a festa junina - são nossos!
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