Um protesto contra o aumento do preço das passagens do transporte público em São Paulo acabou em confronto nesta quinta-feira 6 na região central de São Paulo.
O ato, organizado pelo Movimento Passe Livre, começou às 18 horas em frente ao Teatro Municipal. De lá, cerca de 2.000 pessoas, segundo informações da Polícia Militar, seguiram em passeata pelas ruas do centro.
O grupo passou pelo prédio da Prefeitura e, gritando palavras de ordem, tentaram convencer motoristas de ônibus a se juntar ao protesto. Entre as palavras de ordem, estavam "se a tarifa não baixar a cidade vai parar" e "O motorista, o cobrador: o seu salário também não aumentou."
O conflito teve início quando manifestantes do grupo colocaram fogo em cones da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) na bifurcação que junta as avenidas 23 de Maio e 9 de Julho, na região do Terminal Bandeira. A Polícia Militar reprimiu a tentativa de bloquear o trânsito e dispersou a manifestação usando balas de borracha, gás de pimenta e bombas de efeito moral.
Momentos depois do primeiro confronto encerrado, os manifestantes voltaram a se reunir, desta vez na avenida Paulista, também no centro de São Paulo, onde novamente buscaram bloquear o trânsito. Alguns bares e lixeiras da via foram depredados, e pequenos incêndios ocasionados.
A tropa de choque tentou dispersar a manifestação em direção ao bairro do Paraíso. Alguns manifestantes acabaram entrando em um shopping no final da avenida, onde quebraram o vidro de um carro exposto no local. A Polícia Militar confirmou que manifestantes foram detidos, mas não soube precisar quantos.
O aumento nos preços das passagens de ônibus, trens e metrôs de três reais para três reais e vinte centavos começou a valer no último final de semana em São Paulo. Amanhã, deve ocorrer um novo ato contra o aumento das tarifas, no Largo da Batata, no bairro de Pinheiros, às 17 horas.
Segundo integrantes do Movimentos Passa Livre, ao menos nove pessoas foram presas e levadas ao 78º DP, no bairro dos Jardins. O presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo Prazeres Junior, estava entre os que foram levados.
Alvo dos protestos, o prefeito Fernando Haddad não terá agendas públicas nesta sexta-feira 7. O site da rede Nossa São Paulo, que promoverá um evento sobre o novo plano diretor da cidade amanhã, diz que o prefeito estaria no evento. No mesmo horário, porém, ele tem uma reunião marcada com o maestro John Neschling.
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E TEM ALGUÉM DE BOM SENSO QUE APROVA ESTA BADERNA DO CÃO? VÁ TE CATÁ TODO MUNDO - BADERNA ATRÁS DE BADERNA - POVO IGNORANTE E VIDA DE GADO
ResponderExcluirAs rádios, principalmente a Bandeirantes, por ex., no caricato Jornal Gente, aproveitou para fazer o discurso fascistóide que vem cada dia mais forte, furioso.
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