O PIG celebrou na última quarta-feira (e continua celebrando), a sua vitória no julgamento do processo chamado de "mensalão" realizado, primeiro por ele e posteriormente, pelo STF.
O ex-ministro José Dirceu, inimigo público da imprensa golpista, foi condenado como articulador de um suposto esquema de pagamentos a
líderes de partidos aliados.
O assustador é que não há como comprovar que o "mensalão" não passou de mais uma simulação realizada pelos criminosos meios de comunicação que existem no país.
A maioria dos que compõem a maior corte da justiça brasileira simplesmente inverteu o ônus da prova seguindo a lógica do quarto poder colocando acusados, a princípio, como culpados. Ouviram o clamor do oligopólio midiático e condenaram segundo suposições, cidadãos brasileiros que para a Constituição Federal são inocentes até que se prove o contrário. Estamos diante de um julgamento político-miditático de exceção!
O PIG comemora a decisão como se ela representasse o surgimento de um país maduro que nega a corrupção e vende como heróis os integrantes do Supremo pelo cumprimento de suas funções institucionais. A mentira se tornou espetáculo!
A mentira que, inclusive, permeia historicamente a nação brasileira bem como os integrantes do ilegal oligopólio midiático. Trata-se de um pequeno grupo de empresas de comunicação que realizam o ato de "informar" a sociedade segundo os seus interesses polítcos e econômicos e com isso influenciam não apenas a opinião pública mas as instituições, inclusive, o STF que deveria se colocar como defensor da justiça analisando fatos e condenando ou absolvendo embasado em comprovações.
Outro fato explícito da relação promíscua entre meios de comunicação e o status quo, é a "coincidência" de datas entre as eleições municipais e a decisão tomada por aqueles que deveriam agir como magistrados.
Mais uma vez se verifica que a democracia burguesa segue forte em terras brasileiras. Nela tudo e todos são colhidos pelo triturador do poder econômico.
Na última quarta-feira assisti ao pronunciamento do Senador Suplicy sobre o fato. Eduardo fez questão de ler a carta de Miruna Genoíno sobre o seu pai, José Genoíno (também condenado). Um dos nomes mais importantes da história da nossa República se emociona, chora e o seu choro é o de todos os brasileiros que lutam por um país livre, sério, que respeite a dignidade do ser humano e descobrem que o Brasil está afundado na covarde lógica capitalista travestida de liberdade democrática.
Assista abaixo ao pronunciamento:
Honestidade e dignidade não se negocia! Esse é Suplicy.
Imagem registrada em São José dos Campos no mês de março de 2012 na luta pelo povo de Pinheirinho. Orgulho e respeito sempre!
Imagem registrada em São José dos Campos no mês de março de 2012 na luta pelo povo de Pinheirinho. Orgulho e respeito sempre!
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