E ainda existem aqueles que com mais de cem anos de existência lutam por pelo menos uma libertadores...
Parabéns nação Tricolor! Trimundial Único!
CAMPEÃO DA LIBERTADORES 1992
1ª
DECISÃO
NEWELL'S OLS BOYS 1 SÃO PAULO 0 Newell’s: Scoponi - Raggio, Gamboa, Pochettino, Saldaña, Berti, Berisso, Martino (Garfagnoli) - Zamora, Lunari, A Mendoza (Domizi) São Paulo: Zetti - Cafu, Antônio Carlos, Ronaldo, Ivan - Adilson, Pintado, Raí - Muller, Palhinha (Macedo), Elivélton Estádio: Rosario Central, Rosario Data: 10-06-1992, Público: 45.000 espectadores. Juiz: Hernán Silva, Chile Gol: Berizzo 2º DECISÃO SÃO PAULO 1 NEWELL'S OLS BOYS 0 São Paulo: Zetti - Cafu, Antônio Carlos, Ronaldo, Ivan, Adilson, Pinado, Raí, Palhinha, Muller (Macedo), Elivélton Newell’s: Scoponi - Saldaña , Gamboa, Pochettino, Berizzo, Llop, Berti, Martino (Domizzi), Lunari, Zamora, A Mendoza Estádio: Morumbi, São Paulo Data: 17-06-1992 Público: 105.000 espectadores Juiz: José J. Torres, Colômbia Gol: Raí Definição por pênaltis São Paulo: Raí, Ivan, Cafu (convertidos), Ronaldo (defendido) Newell's: Zamora, Llop (convertidos); Berisso, Mendoza (desviados); Gamboa (defendido) Artilheiro da competição: Palhinha (São Paulo), 7 gols Classificado para a Taça Libertadores de 1992, o São Paulo reconquistava o direito de sonhar com o título sul-americano e, quem sabe, estar no Japão, enfrentando o campeão europeu pelo mundial interclubes. Um desejo acalentado pela última vez em 1987, a partir do time de Pita, Careca & Cia., campeão brasileiro de 1986. Quem sabe não seria agora a vez do tricolor? O São Paulo atravessou o segundo semestre de 91 contando os dias que o separavam do grande desafio. Período em que também não faltavam motivos para desanimar, pois nesse meio tempo o SPFC conquistou o Campeonato Paulista, jogando um belo futebol. Telê, considerado peça-chave para o sucesso do time na Libertadores, várias vezes ameaçou abandonar o futebol. Acabou ficando, mas craques que a torcida não admitia perder, como Leonardo e Ricardo Rocha, estavam de malas prontas para jogar na Espanha. Repetia-se o desespero da torcida, o fenômeno de 1987, quando Careca foi para o Napoli e desfalcou o time na Libertadores. O Tricolor entrou na disputa do Módulo Amarelo, o grupo menos nobre do Paulistão de 91. O que logo se transformou em vantagem: longe do burburinho que agitava os clubes do Grupo A, Telê foi armando o time a sua imagem e semelhança: uma equipe preocupada em marcar gols e dar espetáculo. Efetivou Ronaldo na quarta-zaga, posição em que o jogador depois chegaria à seleção. Mas só se falava de Corinthians, Palmeiras e Santos, enquanto o São Paulo somava pontos contra equipes inferiores. Nas finais quando os papões acordaram, o harmonioso São Paulo eliminou Palmeiras, Corinthians e faturou o Paulistão. As dúvidas só voltariam em 1992, ano de agenda cheia. Seria melhor dar prioridade à Taça Libertadores ou au Campeonato Brasileiro? Na dúvida, Telê manda um time misto para Criciúma (derrota de 3 x 0 ) e, menos de 48 horas depois, é goleado por 4 x 0 pelo Palmeiras. Ficou a lição: agora a meta era o mundo. O preparador físico Moracy Santana elabora então um plano de condicionamento aos atletas, preocupado com a altitude da Bolívia, terra de San José e Bolívar, os adversários do grupo junto com o Criciúma. O resultado? Três pontos fora, mais cinco em casa e o segundo lugar do grupo (nessa época vitória computava dois pontos apenas). O suficiente para escapar de um adversário peruano na fase seguinte - afinal, em tempos de cólera, enfrentar o Nacional de Montevidéu é muito mais saudável. Na arrancada para o título, ficam no caminho não só o próprio Nacional, como novamente o Criciúma e o Barcelona do Equador. Palhinha já é uma realidade como artilheiro do time e da Libertadores. Mas somente quando soa o apito final de um jogo em Guaiaquil, em que o tricolor podia perder do Barcelona por dois gols de diferença e foi derrotado por 2 x 0, é que o sonho pareceu estar mais perto. No primeiro jogo da final, contra os argentinos do Newell's um pênalti, daqueles que só são marcados a favor do dono da casa, obrigou o time a ir para o tudo ou nada no Morumbi. Se ganhasse por uma diferença de mais de dois gols, o São Paulo levava o título. Com apenas um gol de diferença, só se fosse nos pênaltys. O sofrido tempo normal teve um final feliz. Macedo entrou para decidir, invadindo a área argentina até sofrer um pênalti salvador. Raí cobrou com perfeição e levou a decisão para as penalidades. Aí o Morumbi viu de novo, um ano depois, um lance tão importante quanto o gol de Tilico, que abriu as portas para a Libertadores: a defesa de Zetti, segurando firme o pênalti decisivo de Gamboa. O São Paulo se consagrava campeão da América e a torcida Tricolor ia a loucura, invadindo o campo e fazendo uma festa jamais vista em campos brasileiros. PRIMEIRA FASE 06/03/92 Criciuma 3 x 0 São Paulo 17/03/92 San Jose 0x3 São Paulo 20/03/92 Bolívar 1x1 São Paulo 01/04/92 São Paulo 4x0 Criciuma 07/04/92 São Paulo 1x1 San Jose 14/04/92 São Paulo 2x0 Bolívar OITAVAS DE FINAIS 28/04/92 Nacional 0x1 São Paulo 06/05/92 São Paulo 2x0 Nacional QUARTAS DE FINAIS 13/05/92 São Paulo 1x0 Criciuma 20/05/92 Criciuma 1x1 São Paulo SEMI FINAL 27/05/92 São Paulo 3x0 Barcelona 03/06/92 Barcelona 2x0 São Paulo FINAL 10/06/92 Newell's Old Boys 1x0 São Paulo 17/06/92 São Paulo 1x0 Newell's Old Boys |
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