Com a operação denominada "espantalho" a Guarda Civil Metropolitana (GCM), quer impedir a permanência de pessoas em situação de rua no entorno da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, no Largo São Francisco, e no Parque Dom Pedro II, no centro da capital paulista.
Ao retirarem as pessoas, há uma sequencia de humilhações e agressões, muitas perdem seus poucos bens e documentos. Há relatos de pessoas que foram acordados com jatos de água e chutadas, são obrigadas a correr para não apanharem.
O Ministério Público Estadual ingressou com pedido na justiça visando a suspensão da operação pela GCM. Segundo o promotor Alexandre Marcos Pereira, há uma clara lesão aos direitos humanos: “Pedimos o básico. Negar isso seria negar a própria humanidade”.
Trata-se de mais um absurdo praticado pelo poder público, a prefeitura não pode impedir as pessoas de circularem ou de permanecerem nos espaços públicos. O promotor afirma que a operação fere, entre outros, o direito de ir e vir das pessoas: “A prefeitura não pode restringir o direto de alguém em função da condição social dela. E é esse tipo de discriminação que está acontecendo”.
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