Após receber quase um milhão e meio de votos sendo aprovado pelo eleitorado para exercer o cargo de deputado na Câmara federal, Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), o palhaço Tiririca foi acusado pelo ministério público de entregar à justiça eleitoral declarações falsas sobre sua alfabetização. Nesta quinta-feira, a "dúvida" acabou. A Justiça Eleitoral aplicou um exame para verificar se o recém-eleito sabe ler e escrever. E ele foi aprovado!
Como se não bastasse essa estranha situação ocorrer apenas depois da eleição, também me chamou atenção o formato do exame. Francisco Everaldo precisou ler título e subtítulo de duas reportagens de jornal certamente do PIG (Seria melhor não saber ler), além de escrever um ditado retirado de um livro sobre a própria justiça eleitoral "A promulgação do Código Eleitoral, em fevereiro de 1932, trazendo como grandes novidades a criação da Justiça Eleitoral" (Fico imaginando a tortura).
Após todo esse circo, o palhaço profissional será diplomado como deputado federal e terá de aturar inúmeros palhaços amadores que há muito tempo tentam nos fazer rir com sórdidos interesses e piadas sem nenhuma graça.
É mais um tapa na cara da sociedade de "doutores". Se um desses pensava que a tentativa de golpe, via alegação de analfabetismo por parte de Tiririca, surtiria efeito já podem começar a se acostumar a chamar Francisco Everardo Oliveira Silva também de excelência.
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Parabéns pelo ponto de vista, apenas tenho isso a dizer, pois captou a essência da palhaçada elitista, que nunca teve graça, mas anda a perder legitimidade.
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