sábado, 6 de novembro de 2010

POR QUE NÃO TE CALAS, DERROTADO?


Perdi de novo!?
Peder com dignidade!? Jamais! Para o candidato derrotado no último dia 31, não bastaram as inúmeras baixarias praticadas durante a campanha. Como todo legítimo demotucano, ele já está respirando ares europeus, mais especificamente franceses e realizando palestras com a finalidade de desqualificar o presidente da república aprovado por mais de 80% dos brasileiros. Seria bom que ele ficasse por lá assim como fez à época em que presidia a UNE, autoexilando-se, no momento em que o país era tomado por um golpe militar. Confira:

Serra critica governo Lula e é interrompido por manifestante em palestra na França

DA EFE

O candidato derrotado à Presidência, José Serra (PSDB), acusou o presidente Lula de desindustrializar o país e adotar um "populismo" de direita em matéria econômica. O comentário do tucano foi feito ontem durante um seminário em Biarritz, sul da França, sobre as relações entre a América Latina e União Europeia.


O ex-governador de São Paulo afirmou que o país está "fechado para o exterior" porque passa por um "processo claro de desindustrialização". Ele criticou os investimentos do governo federal e a alta carga tributária do país.

"É um governo populista de direita na área econômica", atacou Serra. Para o tucano, o presidente Lula exerce um "populismo cambial" e não tem um modelo econômico definido. Segundo Serra, ele não pôde expor essas ideias do jeito que gostaria durante a campanha eleitoral, na qual foi derrotado pela candidata governista, Dilma Rousseff (PT).

"A democracia não é apenas ganhar as eleições, é governar democraticamente", disse.
O sistema de orçamento participativo, uma das marcas das administrações municipais do PT, na qual o contribuinte decide sobre a destinação de parte dos impostos, também foi criticado pelo candidato derrotado.

Serra também comentou as ações brasileiras na política externa. Ele acusou o país de se "unir a ditaduras como o Irã". Nesse momento, o tucano foi interrompido por um membro da Fundação Zapata, do México, que gritou "por que não te calas?", provocando um alvoroço na sala.

A frase se tornou conhecida depois de o rei Juan Carlos, da Espanha, dirigi-la ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, durante a Cúpula do Chile, em 2008.

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