sexta-feira, 12 de julho de 2013

A GLOBO MENTE



Nesta quinta-feira (11/07), ocorreu o Dia Nacional de Lutas, convocado por centrais sindicais mobilizando milhares de trabalhadores em todo o país. Junto, ocorreu o 1º Grande Ato Contra o Monopólio na Mídia realizado por cidadãos do movimento pela democratização da comunicação que teve como foco a TV Globo.

Em diversos Estados do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Bahia, Porto Alegre, entre outros) milhares de cidadãos, inconformados com o monopólio criminoso dos Marinho, se reuniram para protestar contra a emissora. Foi uma quinta-feira ruim para o plim plim.

Os telejornais globais, como historicamente fazem, noticiaram o que lhes interessavam. Venderam uma visão pejorativa sobre as manifestações como se na maior parte delas estivessem apenas bandidos e ocultaram o ato contra ela. 


Trata-se de mais uma comprovação de que a TV Globo não possui qualquer vínculo democrático para a prática da comunicação social. Nada estranho para uma emissora que nasceu amparada pelo governo militar e sempre o apoiou. Aliás, o golpe de 64 foi praticado com a colaboração de todos os velhos meios de comunicação (PIG), inclusive pelo Jornal O Globo. Além disso, é preciso lembrar da recente acusação de que a emissora sonega impostos.

Nem o argumento de que não era uma notícia significativa por se tratar de manifestações com baixo quórum é possível utilizar. Em São Paulo, por exemplo, estiveram reunidos pelo menos dois mil manifestantes na porta da emissora que os ignorou solenemente. Há alguns dias, ela noticiou a manifestação dos médicos que se concentravam na Avenida Paulista em número menor.

Uma verdadeira agressão ao jornalismo sério e à comunicação social brasileira.

O que vejo como relevante é que a consciência sobre a importância da democratização dos meios de comunicação vem crescendo a cada dia mesmo com as mentiras e manipulações da Globo e de sua trupe.

Graças a internet com as redes sociais e blogs independentes, um novo cenário surge inevitavelmente. O PIG passa, efetivamente, a ser alvo.

A sociedade brasileira passa a entender que é preciso garantir a todos o direito a voz para que o debate passe a existir também nos meios de comunicação tradicionais. Surge o sentimento de que esse tema é tão importante quanto outros no campo das mudanças sociais.

Entendo que é só o começo.

Com o tempo, haverá o amadurecimento das manifestações. Elas retornarão às ruas exigindo a transformação da comunicação no país que será obrigada a deixar de ser apenas empresarial para ser social.

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