sexta-feira, 29 de março de 2013

O PIG E O ESTADO DE EXCEÇÃO

 

O relato é impressionante, prezado(a) leitor(a)! 
Se você tem interesse em conhecer um pouco do criminoso oligopólio midiático brasileiro e, consequentemente, um pouco mais da nossa sociedade não deixe de ler o testemunho abaixo!

Trata-se de uma condenação realizada pela justiça carioca ao companheiro Luiz Carlos Azenha (jornalista e blogueiro progressista do Viomundo) como resultado de um processo promovido pelo diretor da Central Globo de Jornalismo, Ali Kamel. 

Segundo testemunhou Azenha e outros companheiros na época em que trabalhavam naquela emissora, Kamel atua como um censor em plena ditadura. 

Como se não bastassem os passados sombrios do diretor e da emissora (um dos membros do PIG), ambos se colocam sem nenhum compromisso com os fatos e a história na posição de defensores da liberdade de expressão quando a prática é justamente a oposta. 

Que fique, mais uma vez, o alerta para aqueles blogueiros e ativistas digitais que lutam pela democratização da comunicação social neste país mas ao mesmo tempo entendem cegamente a Presidente Dilma afirmar que não precisamos de uma Lei de Mídia. A DEMOCRACIA BRASILEIRA PRECISA E COM URGÊNCIA, SRA. PRESIDENTE!

Aproveito para colocar à disposição o COADE, Coletivo que participo e que já defendeu um blogueiro progressista que em 2012 foi processado por um apresentador global. Obtivemos ao final solução favorável ao blogueiro.

Todo apoio a Luiz Carlos Azenha, a Constituição Federal, a Lei de Mídia, a Cidadania, a Liberdade de Expressão e a Democracia do Estado Brasileiro! 

O PIG não nos representa!

Confira:  

Globo consegue o que a ditadura não conseguiu: calar imprensa alternativa

Meu advogado, Cesar Kloury, me proíbe de discutir especificidades sobre a sentença da Justiça carioca que me condenou a pagar 30 mil reais ao diretor de Central Globo de Jornalismo, Ali Kamel, supostamente por mover contra ele uma “campanha difamatória” em 28 posts do Viomundo, todos ligados a críticas políticas que fiz a Kamel em circunstâncias diretamente relacionadas à campanha presidencial de 2006, quando eu era repórter da Globo.

Lembro: eu não era um qualquer, na Globo, então. Era recém-chegado de ser correspondente da emissora em Nova York. Fui o repórter destacado para cobrir o candidato tucano Geraldo Alckmin durante a campanha de 2006. Ouvi, na redação de São Paulo, diretamente do então editor de economia do Jornal Nacional, Marco Aurélio Mello, que tinha sido determinado desde o Rio que as reportagens de economia deveriam ser “esquecidas”– tirar o pé, foi a frase — porque supostamente poderiam beneficiar a reeleição de Lula.

Vi colegas, como Mariana Kotscho e Cecília Negrão, reclamando que a cobertura da emissora nas eleições presidenciais não era imparcial.

Um importante repórter da emissora ligava para o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, dizendo que a Globo pretendia entregar a eleição para o tucano Geraldo Alckmin. Ouvi o telefonema. Mais tarde, instado pelo próprio ministro, confirmei o que era também minha impressão.

Pessoalmente, tive uma reportagem potencialmente danosa para o então candidato a governador de São Paulo, José Serra, censurada. A reportagem dava conta de que Serra, enquanto ministro, tinha autorizado a maior parte das doações irregulares de ambulâncias a prefeituras.

Quando uma produtora localizou no interior de Minas Gerais o ex-assessor do ministro da Saúde Serra, Platão Fischer-Puller, que poderia esclarecer aspectos obscuros sobre a gestão do ministro no governo FHC, ela foi desencorajada a perseguí-lo, enquanto todos os recursos da emissora foram destinados a denunciar o contador do PT Delúbio Soares e o ex-ministro da Saúde Humberto Costa, este posteriormente absolvido de todas as acusações.

Tive reportagem sobre Carlinhos Cachoeira — muito mais tarde revelado como fonte da revista Veja para escândalos do governo Lula — ‘deslocada’ de telejornal mais nobre da emissora para o Bom Dia Brasil, como pode atestar o então editor Marco Aurélio Mello.

 Num episódio específico, fui perseguido na redação por um feitor munido de um rádio de comunicação com o qual falava diretamente com o Rio de Janeiro: tratava-se de obter minha assinatura para um abaixo-assinado em apoio a Ali Kamel sobre a cobertura das eleições de 2006.

Considero que isso caracteriza assédio moral, já que o beneficiado pelo abaixo-assinado era chefe e poderia promover ou prejudicar subordinados de acordo com a adesão.

Argumentei, então, que o comentarista de política da Globo, Arnaldo Jabor, havia dito em plena campanha eleitoral que Lula era comparável ao ditador da Coréia do Norte, Kim Il-Sung, e que não acreditava ser essa postura compatível com a suposta imparcialidade da emissora. Resposta do editor, que hoje ocupa importante cargo na hierarquia da Globo: Jabor era o “palhaço” da casa, não deveria ser levado a sério.

 No dia do primeiro turno das eleições, alertado por colega, ouvi uma gravação entre o delegado da Polícia Federal Edmilson Bruno e um grupo de jornalistas, na qual eles combinavam como deveria ser feito o vazamento das fotos do dinheiro que teria sido usado pelo PT para comprar um dossiê contra o candidato Serra.

Achei o assunto relevante e reproduzi uma transcrição — confesso, defeituosa pela pressa – no Viomundo.

Fui advertido por telefone pelo atual chefão da Globo, Carlos Henrique Schroeder, de que não deveria ter revelado em meu blog pessoal, hospedado na Globo.com, informações levantadas durante meu trabalho como repórter da emissora.

Contestei: a gravação, em minha opinião, era jornalisticamente relevante para o entendimento de todo o contexto do vazamento, que se deu exatamente na véspera do primeiro turno.

Enojado com o que havia testemunhado ao longo de 2006, inclusive com a represália exercida contra colegas — dentre os quais Rodrigo Vianna, Marco Aurélio Mello e Carlos Dornelles — e interessado especialmente em conhecer o mundo da blogosfera — pedi antecipadamente a rescisão de meu contrato com a emissora, na qual ganhava salário de alto executivo, com mais de um ano de antecedência, assumindo o compromisso de não trabalhar para outra emissora antes do vencimento do contrato pelo qual já não recebia salário.

Ou seja, fiz isso apesar dos grandes danos para minha carreira profissional e meu sustento pessoal.

Apesar das mentiras, ilações e tentativas de assassinato de caráter, perpretradas pelo jornal O Globo* e colunistas associados de Veja, friso: sempre vivi de meu salário. Este site sempre foi mantido graças a meu próprio salário de jornalista-trabalhador.

O objetivo do Viomundo sempre foi o de defender o interesse público e os movimentos sociais, sub-representados na mídia corporativa. Declaramos oficialmente: não recebemos patrocínio de governos ou empresas públicas ou estatais, ao contrário da Folha, de O Globo ou do Estadão. Nem do governo federal, nem de governos estaduais ou municipais.

Porém, para tudo existe um limite. A ação que me foi movida pela TV Globo (nominalmente por Ali Kamel) me custou R$ 30 mil reais em honorários advocatícios. Fora o que eventualmente terei de gastar para derrotá-la. Agora, pensem comigo: qual é o limite das Organizações Globo para gastar com advogados?

O objetivo da emissora, ainda que por vias tortas, é claro: intimidar e calar aqueles que são capazes de desvendar o que se passa nos bastidores dela, justamente por terem fontes e conhecimento das engrenagens globais.

Sou arrimo de família: sustento mãe, irmão, ajudo irmã, filhas e mantenho este site graças a dinheiro de meu próprio bolso e da valiosa colaboração gratuita de milhares de leitores.

Cheguei ao extremo de meu limite financeiro, o que obviamente não é o caso das Organizações Globo, que concentram pelo menos 50% de todas as verbas publicitárias do Brasil, com o equivalente poder político, midiático e lobístico.

Durante a ditadura militar, implantada com o apoio das Organizações Globo, da Folha e do Estadão — entre outros que teriam se beneficiado do regime de força — houve uma forte tentativa de sufocar os meios alternativos de informação, dentre os quais destaco os jornais Movimento e Pasquim.

Hoje, através da judicialização de debate político, de um confronto que leva para a Justiça uma disputa entre desiguais, estamos fadados ao sufoco lento e gradual.

E, por mais que isso me doa profundamente no coração e na alma, devo admitir que perdemos. Não no campo político, mas no financeiro. Perdi. Ali Kamel e a Globo venceram. Calaram, pelo bolso, o Viomundo.

Estou certo de que meus queridíssimos leitores e apoiadores encontrarão alternativas à altura. O certo é que as Organizações Globo, uma das maiores empresas de jornalismo do mundo, nominalmente representadas aqui por Ali Kamel, mais uma vez impuseram seu monopólio informativo ao Brasil.

Eu os vejo por aí.

PS do Viomundo: Vem aí um livro escrito por mim com Rodrigo Vianna, Marco Aurelio Mello e outras testemunhas — identificadas ou não — narrando os bastidores da cobertura da eleição presidencial de 2006 na Globo, além de retratar tudo o que vocês testemunharam pessoalmente em 2010 e 2012.

 PS do Viomundo 2: *Descreverei detalhadamente, em breve, como O Globo e associados tentaram praticar comigo o tradicional assassinato de caráter da mídia corporativa brasileira.

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domingo, 24 de março de 2013

AUDIÊNCIA PÚBLICA: VERDADE E GÊNERO



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O MAPA DO TERRORISMO NORTE-AMERICANO

A publicação abaixo dedico aos conservadores, golpistas de plantão, alienados e ignorantes que acreditam em tudo o que o PIG e seus comparsas afirmam diariamente. Contra fatos não há argumentos! Se pensarmos em terroristas e/ou terrorismo, ditadura, invasões e inúmeras violações aos Direitos Humanos, a maior referência no planeta se chama Estados Unidos da América do Norte.

 "O PIOR ANALFABETO É O ANALFABETO POLÍTICO", Bertolt Brecht.

 
Do COADE

Reproduzimos uma pesquisa publicada em 2007 no site do Centro de Mídia Independente que mapeou várias invasões realizadas pelas forças armadas dos Estados Unidos nos séculos XIX, XX e XXI. Nunca é demais lembrar:

1846/1848 - México - Por causa da anexação, pelos EUA, da República do Texas;

1890 - Argentina - Tropas desembarcam em Buenos Aires para defender interesses econômicos americanos;

1891 - Chile - Fuzileiros Navais esmagam forças rebeldes nacionalistas;

1891 - Haiti - Tropas debelam a revolta de operários negros na ilha de Navassa, reclamada pelos EUA;

1893 - Hawai - Marinha enviada para suprimir o reinado independente e anexar o Hawaí aos EUA;

1894 - Nicarágua - Tropas ocupam Bluefields, cidade do mar do Caribe, durante um mês;

1894/1895 - China - Marinha, Exército e Fuzileiros desembarcam no país durante a guerra sino-japonesa;

1894/1896 - Coréia - Tropas permanecem em Seul durante a guerra;

1895 - Panamá - Tropas desembarcam no porto de Corinto, província Colombiana;

1898/1900 - China - Tropas ocupam a China durante a Rebelião Boxer;

1898/1910 - Filipinas - Luta pela independência do país, dominado pelos EUA (Massacres realizados por tropas americanas em Balangica, Samar, 27/09/1901, e Bud Bagsak, Sulu, 11/15/1913; 600.000 filipinos mortos;

1898/1902 - Cuba - Tropas sitiaram Cuba durante a guerra hispano-americana;

1898 - Porto Rico - Tropas sitiaram Porto Rico na guerra hispano-americana, hoje 'Estado Livre Associado' dos Estados Unidos;

1898 - Ilha de Guam - Marinha desembarca na ilha e a mantêm como base naval até hoje;

1898 - Espanha - Guerra Hispano-Americana - Desencadeada pela misteriosa explosão do encouraçado Maine, em 15 de fevereiro, na Baía de Havana. Esta guerra marca o surgimento dos EUA como potência capitalista e militar mundial;

1898 - Nicarágua - Fuzileiros Navais invadem o porto de San Juan del Sur;

1899 - Ilha de Samoa - Tropas desembarcam e invadem a Ilha em conseqüência de conflito pela sucessão do trono de Samoa;

1899 - Nicarágua - Tropas desembarcam no porto de Bluefields e invadem a Nicarágua (2ª vez);

1901/1914 - Panamá - Marinha apóia a revolução quando o Panamá reclamou independência da Colômbia; tropas americanas ocupam o canal em 1901, quando teve início sua construção;

1903 - Honduras - Fuzileiros Navais desembarcam em Honduras e intervêm na revolução do povo hondurenho;

1903/1904 - República Dominicana - Tropas atacaram e invadiram o território dominicano para proteger interesses do capital americano durante a revolução;

1904/1905 - Coréia - Fuzileiros Navais dos Estados Unidos desembarcaram no território coreano durante a guerra russo-japonesa;

1906/1909 - Cuba -Tropas dos Estados Unidos invadem Cuba e lutam contra o povo cubano durante período de eleições;

1907 - Nicarágua - Tropas invadem e impõem a criação de um protetorado, sobre o território livre da Nicarágua;

1907 - Honduras - Fuzileiros Navais desembarcam e ocupam Honduras durante a guerra de Honduras com a Nicarágua;

1908 - Panamá - Fuzileiros invadem o Panamá durante período de eleições;

1910 - Nicarágua - Fuzileiros navais desembarcam e invadem pela 3ª vez Bluefields e Corinto, na Nicarágua;

1911 - Honduras - Tropas enviadas para proteger interesses americanos durante a guerra civil invadem Honduras;

1911/1941 - China - Forças do exército e marinha dos Estados Unidos invadem mais uma vez a China durante período de lutas internas repetidas;

1912 - Cuba - Tropas invadem Cuba com a desculpa de proteger interesses americanos em Havana;

1912 - Panamá - Fuzileiros navais invadem novamente o Panamá e ocupam o país durante eleições presidenciais;

1912 - Honduras - Tropas norte americanas mais uma vez invadem Honduras para proteger interesses do capital americano;

1912/1933 - Nicarágua - Tropas dos Estados Unidos com a desculpa de combaterem guerrilheiros invadem e ocupam o país durante 20 anos;

1913 - México - Fuzileiros da Marinha invadem o México com a desculpa de evacuar cidadãos americanos durante a revolução;

1913 - México - Durante a revolução mexicana, os Estados Unidos bloqueiam as fronteiras mexicanas;

1914/1918 - Primeira Guerra Mundial - EUA entram no conflito em 6 de abril de 1917 declarando guerra à Alemanha. As perdas americanas chegaram a 114 mil homens;

1914 - República Dominicana - Fuzileiros navais da Marinha dos Estados invadem o solo dominicano e interferem na revolução em Santo Domingo;

1914/1918 - México - Marinha e exército invadem o território mexicano e interferem na luta contra nacionalistas;

1915/1934 - Haiti - Tropas americanas desembarcam no Haiti, em 28 de julho, e transformam o país numa colônia americana, permanecendo lá durante 19 anos;

1916/1924 - República Dominicana - Os EUA invadem e estabelecem governo militar na República Dominicana, em 29 de novembro, ocupando o país durante oito anos;

1917/1933 - Cuba - Tropas desembarcam em Cuba e transformam o país num protetorado econômico americano, permanecendo essa ocupação por 16 anos;

1918/1922 - Rússia - Marinha e tropas enviadas para combater a revolução bolchevista. O Exército realizou cinco desembarques, sendo derrotado pelos russos em todos eles;

1919 - Honduras - Fuzileiros desembarcam e invadem mais uma vez o país durante eleições, colocando no poder um governo a seu serviço;

1918 - Iugoslávia - Tropas dos Estados Unidos invadem a Iugoslávia e intervêm ao lado da Itália contra os sérvios na Dalmácia;

1920 - Guatemala - Tropas invadem e ocupam o país durante greve operária do povo da Guatemala;

1922 - Turquia - Tropas invadem e combatem nacionalistas turcos em Smirna;

1922/1927 - China - Marinha e Exército mais uma vez invadem a China durante revolta nacionalista;

1924/1925 - Honduras - Tropas dos Estados Unidos desembarcam e invadem Honduras duas vezes durante eleição nacional;

1925 - Panamá - Tropas invadem o Panamá para debelar greve geral dos trabalhadores panamenhos;

1927/1934 - China - Mil fuzileiros americanos desembarcam na China durante a guerra civil local e permanecem durante sete anos ocupando o território;

1932 - El Salvador - Navios de Guerra dos Estados Unidos são deslocados durante a revolução das Forças do Movimento de Libertação Nacional - FMLN -
comandadas por Marti;

1939/1945 - II Guerra Mundial - Os EUA declaram guerra ao Japão em 8 de dezembro de 1941 e depois a Alemanha e Itália, invadindo o Norte da África, a Ásia e a Europa, culminando com o lançamento das bombas atômicas sobre as cidades desmilitarizadas de Iroshima e Nagasaki;

1946 - Irã - Marinha americana ameaça usar artefatos nucleares contra tropas soviéticas caso as mesmas não abandonem a fronteira norte do Irã;

1946 - Iugoslávia - Presença da marinha ameaçando invadir a zona costeira da Iugoslávia em resposta a um avião espião dos Estados Unidos abatido pelos soviéticos;

1947/1949 - Grécia - Operação de invasão de Comandos dos EUA garantem vitória da extrema direita nas "eleições" do povo grego;

1947 - Venezuela - Em um acordo feito com militares locais, os EUA invadem e derrubam o presidente eleito Rómulo Gallegos, como castigo por ter aumentado o preço do petróleo exportado, colocando um ditador no poder;

1948/1949 - China - Fuzileiros invadem pela ultima vez o território chinês para evacuar cidadãos americanos antes da vitória comunista;

1950 - Porto Rico - Comandos militares dos Estados Unidos ajudam a esmagar a revolução pela independência de Porto Rico, em Ponce;

1951/1953 - Coréia - Início do conflito entre a República Democrática da Coréia (Norte) e República da Coréia (Sul), na qual cerca de 3 milhões de pessoas morreram. Estados Unidos são um dos principais protagonistas da invasão usando como pano de fundo a recém criada Nações Unidas, ao lado dos sul-coreanos. A guerra termina em julho de 1953 sem vencedores e com dois estados polarizados: comunistas ao norte e um governo pró-americano no sul. Os EUA perderam 33 mil homens e mantém até hoje base militar e aero-naval na Coréia do Sul;

1954 - Guatemala - Comandos americanos, sob controle da CIA, derrubam o presidente Arbenz, democraticamente eleito, e impõem uma ditadura militar no país. Jacobo Arbenz havia nacionalizado a empresa United Fruit e impulsionado a reforma agrária;

1956 - Egito - O presidente Nasser nacionaliza o canal de Suez. Tropas americanas se envolvem durante os combates no Canal de Suez sustentados pela Sexta Frota dos EUA. As forças egípcias obrigam a coalizão franco-israelense-britânica, a retirar-se do canal;

1958 - Líbano - Forças da Marinha invadem apóiam o exército de ocupação do Líbano durante sua guerra civil;

1958 - Panamá - Tropas dos Estados Unidos invadem e combatem manifestantes nacionalistas panamenhos;

1961/1975 - Vietnã. Aliados ao sul-vietnamitas, o governo americano invade o Vietnã e tenta impedir, sem sucesso, a formação de um estado comunista, unindo o sul e o norte do país. Inicialmente a participação americana se restringe a ajuda econômica e militar (conselheiros e material bélico). Em agosto de 1964, o congresso americano autoriza o presidente a lançar os EUA em guerra. Os Estados Unidos deixam de ser simples consultores do exército do Vietnã do Sul e entram num conflito traumático, que afetaria toda a política militar dali para frente. A morte de quase 60 mil jovens americanos e a humilhação imposta pela derrota do Sul em 1975, dois anos depois da retirada dos Estados Unidos, moldou a estratégia futura de evitar guerras que impusessem um custo muito alto de vidas americanas e nas quais houvesse inimigos difíceis de derrotar de forma convencional, como os vietcongues e suas táticas de guerrilhas;

1962 - Laos - Militares americanos invadem e ocupam o Laos durante guerra civil contra guerrilhas do Pathet Lao;

1964 - Golpe de Estado no Brasil, apoiado pelo governo norteamericano.

1964 - Panamá - Militares americanos invadiram mais uma vez o Panamá e mataram 20 estudantes, ao reprimirem a manifestação em que os jovens queriam trocar, na zona do canal, a bandeira americana pela bandeira de seu país;

1965/1966 - República Dominicana - Trinta mil fuzileiros e pára-quedistas desembarcaram na capital do país, São Domingo, para impedir a nacionalistas panamenhos de chegarem ao poder. A CIA conduz Joaquín Balaguer à presidência, consumando um golpe de estado que depôs o presidente eleito Juan Bosch. O país já fora ocupado pelos americanos de 1916 a 1924;

1966/1967 - Guatemala - Boinas Verdes e marines invadem o país para combater movimento revolucionário contrário aos interesses econômicos do capital americano;

1969/1975 - Camboja - Militares americanos enviados depois que a Guerra do Vietnã invadem e ocupam o Camboja;

1973 - Golpe de Estado no Chile e assassinato do presidente Salvador Allende.

1971/1975 - Laos - EUA dirigem a invasão sul-vietnamita bombardeando o território do vizinho Laos, justificando que o país apoiava o povo vietnamita em sua luta contra a invasão americana;

1975 - Camboja - 28 marines americanos são mortos na tentativa de resgatar a tripulação do petroleiro estadunidense Mayaquez;

1980 - Irã - Na inauguração do estado islâmico formado pelo Aiatolá Khomeini, estudantes que haviam participado da Revolução Islâmica do Irã ocuparam a embaixada americana em Teerã e fizeram 60 reféns. O governo americano preparou uma operação militar surpresa para executar o resgate, frustrada por tempestades de areia e falhas em equipamentos. Em meio à frustrada operação, oito militares americanos morreram no choque entre um helicóptero e um avião. Os reféns só seriam libertados um ano depois do seqüestro, o que enfraqueceu o então presidente Jimmy Carter e elegeu Ronald Reagan, que conseguiu aprovar o maior orçamento militar em época de paz até então;

1982/1984 - Líbano - Estados Unidos invadiram o Líbano e se envolveram nos conflitos no país logo após a invasão por Israel - e acabaram envolvidos na guerra civil que dividiu o país. Em 1980, os americanos supervisionaram a retirada da Organização pela Libertação da Palestina de Beirute. Na segunda intervenção, 1.800 soldados integraram uma força conjunta de vários países, que deveriam restaurar a ordem após o massacre de refugiados palestinos por libaneses aliados a Israel. O custo para os americanos foi a morte 241 fuzileiros navais, quando os libaneses explodiram um carro bomba perto de um quartel das forças americanas;

1983/1984 - Ilha de Granada - Após um bloqueio econômico de quatro anos a CIA coordena esforços que resultam no assassinato do 1º Ministro Maurice Bishop. Seguindo a política de intervenção externa de Ronald Reagan, os Estados Unidos invadiram a ilha caribenha de Granada alegando prestar proteção a 600 estudantes americanos que estavam no país, as tropas eliminaram a influência de Cuba e da União Soviética sobre a política da ilha;

1983/1989 - Honduras - Tropas enviadas para construir bases em regiões próximas à fronteira invadem o Honduras;

1986 - Bolívia - Exército invade o território boliviano na justificativa de auxiliar tropas bolivianas em incursões nas áreas de cocaína;

1989 - Ilhas Virgens - Tropas americanas desembarcam e invadem as ilhas durante revolta do povo do país contra o governo pró-americano;

1989 - Panamá - Batizada de Operação Causa Justa, a intervenção americana no Panamá foi provavelmente a maior batida policial de todos os tempos: 27 mil soldados ocuparam a ilha para prender o presidente panamenho, Manuel Noriega, antigo ditador aliado do governo americano. Os Estados Unidos justificaram a operação como sendo fundamental para proteger o Canal do Panamá, defender 35 mil americanos que viviam no país, promover a democracia e interromper o tráfico de drogas, que teria em Noriega seu líder na América Central. O ex-presidente cumpre prisão perpétua nos Estados Unidos.

1990 - Libéria - Tropas invadem a Libéria justificando a evacuação de estrangeiros durante guerra civil;

1990/1991 - Iraque - Após a invasão do Iraque ao Kuwait, em 2 de agosto de 1990, os Estados Unidos, com o apoio de seus aliados da Otan, decidem impor um embargo econômico ao país, seguido de uma coalizão anti-Iraque (reunindo além dos países europeus membros da Otan, o Egito e outros países árabes) que ganhou o título de "Operação Tempestade no Deserto". As hostilidades começaram em 16 de janeiro de 1991, um dia depois do fim do prazo dado ao Iraque para retirar tropas do Kuwait. Para expulsar as forças iraquianas do Kuwait, o então presidente George Bush destacou mais de 500 mil soldados americanos para a Guerra do Golfo;

1990/1991 - Arábia Saudita - Tropas americanas destacadas para ocupar a Arábia Saudita que era base militar na guerra contra Iraque;

1992/1994 - Somália - Tropas americanas, num total de 25 mil soldados, invadem a Somália como parte de uma missão da ONU para distribuir mantimentos para a população esfomeada. Em dezembro, forças militares norte-americanas (comando Delta e Rangers) chegam a Somália para intervir numa guerra entre as facções do então presidente Ali Mahdi Muhammad e tropas do general rebelde Farah Aidib. Sofrem uma fragorosa derrota militar nas ruas da capital do país;

1993 - Iraque - No início do governo Clinton é lançado um ataque contra instalações militares iraquianas em retaliação a um suposto atentado, não concretizado, contra o ex-presidente Bush, em visita ao Kuwait;

1994/1999 - Haiti - Enviadas pelo presidente Bill Clinton, tropas americanas ocuparam o Haiti na justificativa de devolver o poder ao presidente eleito Jean-Betrand Aristide, derrubado por um golpe, mas o que a operação visava era evitar que o conflito interno provocasse uma onda de refugiados haitianos nos Estados Unidos;

1996/1997 - Zaire (ex-República do Congo) - Fuzileiros Navais americanos são enviados para invadir a área dos campos de refugiados Hutus;

1997 - Libéria - Tropas dos Estados Unidos invadem a Libéria justificando a necessidade de evacuar estrangeiros durante guerra civil sob fogo dos rebeldes;

1997 - Albânia - Tropas invadem a Albânia para evacuar estrangeiros;

2000 - Colômbia - Marines e "assessores especiais" dos EUA iniciam o Plano Colômbia, que inclui o bombardeamento da floresta com um fungo transgênico fusarium axyporum (o "gás verde");

2001 - Afeganistão - Os EUA bombardeiam várias cidades afegãs, em resposta ao ataque terrorista ao World Trade Center em 11 de setembro de 2001. Invadem depois o Afeganistão onde estão até hoje;

2003 - Iraque - Sob a alegação de Saddam Hussein esconder armas de destruição e financiar terroristas, os EUA iniciam intensos ataques ao Iraque. É batizada pelos EUA de "Operação Liberdade do Iraque" e por Saddam de "A Última Batalha", a guerra começa com o apoio apenas da Grã-Bretanha, sem o endosso da ONU e sob protestos de manifestantes e de governos no mundo inteiro. As forças invasoras americanas até hoje estão no território iraquiano, onde a violência aumentou mais do que nunca.

* Na América Latina, África e Ásia, os Estados Unidos invadiam países ou para depor governos democraticamente eleitos pelo povo, ou para dar apoio a ditaduras criadas e montadas pelos Estados Unidos, tudo em nome da "democracia" (deles). São eles:

Equador (1963): O presidente esquerdista Carlos Julio Arosemena Montoy é deposto e deportado para o Panamá após um golpe militar.

Brasil (1964): o general Humberto Castelo Branco e outros militares articulam um golpe militar com o apoio dos EUA. O documentário "O dia que durou 21 anos" conta mais sobre o golpe: http://www.youtube.com/watch?v=NU7S4CwrwVA

Bolívia (1964): Victor Paz Estenssoro é derrubado por um golpe militar liderado pelo vice-presidente René Barrientos e Alfredo Ovando , comandante do exército, com a ajuda de CIA.

Argentina (1966): Arturo Umberto Illia cancelou contratos de extração de petróleo por companhias estrangeiras, reduziu a miséria, o desemprego, iniciou um plano de alfabetização e aprovou a lei do salário mínimo. Foi derrubado por um golpe militar e quem assume à presidência é o general Juan Carlos Ongania.

Bolívia (1971): O governo socialista de Juan José Torres González é derrubado por um violento golpe militar.

Equador (1972): José Maria Velasco Ibarra tentou implantar a reforma agrária, mas foi derrubado por um golpe militar.

Uruguai (1973): golpe militar.

Argentina (1976): Junta militar retira Isabel Perón do poder.

Peru (1992): Alberto Fujimori dá um autogolpe, com o apoio dos militares.

Venezuela (2002): Hugo Chávez é derrubado por um golpe militar, mas graças a militares aliados a Chavez, ocorre um contra-golpe.

Honduras (2009): Zelaya é derrubado por golpe militar.

Paraguai (2012): Fernando Lugo é derrubado por um golpe-branco, com apoio de multinacionais americanas.

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REMOÇÃO FORÇADA DA ALDEIA MARACANÅ: NÃO É ASSIM QUE SE FAZ UMA COPA DO MUNDO

 
Do COADE

Ontem de manhã fomos surpreendidos com a notícia da remoção violenta da Aldeia Maracanã, que ocupava o antigo Museu do Índio, nas imediações do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Reproduzo abaixo um texto da professora Fernanda Sánchez, da Universidade Federal Fluminense (UFF), sobre o ocorrido.

 É assim que se faz uma Copa do Mundo? Nesta sexta-feira, o Batalhão de Choque da Polícia Militar invadiu a Aldeia Maracanã, antigo Museu do Índio, e agiu com extraordinária truculência. Os policiais jogaram bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo, gás pimenta, bateram nos manifestantes e prenderam ativistas e estudantes.

A Aldeia estava ocupada desde o ano de 2006 por grupos representativos de diferentes nações indígenas que, nos últimos tempos, diante do projeto de demolição do prédio (para aumentar a área de dispersão do Estádio do Maracanã, estacionamento e shopping), vinham resistindo. As lideranças indígenas são apoiadas por diversos movimentos sociais, estudantes, pesquisadores, universidades, comitês populares, organizações nacionais e internacionais de defesa dos Direitos Humanos, redes internacionais e outras organizações da sociedade civil.

A luta dos índios e o conflito estabelecido entre o governo e o movimento resultaram num importante recuo do governo, que diante da pressão social desistiu da demolição do prédio e passou a defender a sua “preservação”. A desocupação do prédio foi decretada, com hora marcada. Os índios, no entanto, continuaram a resistir, apoiados por diversas organizações.

Certamente essa posição política ensina muito mais aos cidadãos cariocas e ao mundo sobre preservação, direitos e cidades do que as violentas ações que vêm sendo mostradas nos diversos meios. Para os índios e para as organizações sociais que os apoiam, preservar o prédio vai muito além de preservar sua materialidade.

A essência da preservação, neste caso como em muitos outros, está na preservação das relações sociais, usos e apropriações que lhe dão sentido e conteúdo. Seria um exemplo para o Brasil e para o mundo a preservação da Aldeia Maracanã, o reconhecimento de seu uso social e a pactuação democrática acerca da reabilitação arquitetônica do edifício.

 Cada vez que se comete um ato de violência que coloca em risco a integridade de um grupo social indígena, se esfacela sua cultura, seu modo de vida, suas possibilidades de expressão. É uma porta que se fecha para o conhecimento da humanidade, como dizia Levi-Strauss.

É essa a Copa do Mundo que o governo quer fazer? É esse espetáculo da violência, a lição civilizatória que o Rio de Janeiro tem para mostrar ao mundo? A política-espetáculo tem um efeito simbólico: mostrar que o avanço do projeto de cidade, rumo aos megaeventos esportivos, far-se-á a qualquer custo. Direitos humanos, democracia e pactuação estão fora da agenda deste projeto de cidade.

Os manifestantes, em absoluta condição de desigualdade frente à força policial e seu aparato de violência, lançaram mão de instrumentos bem diferentes daqueles utilizados pelo Batalhão de Choque: ocuparam o prédio para apoiar os índios, resistiram à sua desocupação e manifestaram, no espaço público, nas ruas e avenidas do entorno do complexo do Maracanã, sua reprovação e indignação frente à marcha violenta desta política. *Fernanda Sánchez é professora da UFF e pesquisadora sobre megaeventos e as cidades.

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sábado, 23 de março de 2013

segunda-feira, 18 de março de 2013

COMISSÃO DA VERDADE INVESTIGARÁ MORTE DE JANGO

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Em 6 de dezembro de 1976, Jango morreu na cidade argentina de Mercedes, onde também viveu durante o exílio; a certidão de óbito diz que o presidente foi vítima de um ataque cardíaco; a família, no entanto, suspeita das circunstâncias da morte, e fez um pedido formal à Comissão da Verdade para esclarecer o ocorrido.

Da Agência Brasil

Brasília – A Comissão Nacional da Verdade (CNV) deve investigar a morte do presidente João Goulart, o Jango. A família do presidente fez um pedido formal à CNV para esclarecer a morte de Jango. O documento foi entregue hoje (18) pelo diretor do Instituto João Goulart e filho de Jango, João Vicente Goulart. A família acredita que foi assassinado pela ditadura militar.

Em 6 de dezembro de 1976, Jango morreu na cidade argentina de Mercedes, onde também viveu durante o exílio. A certidão de óbito diz que o presidente foi vítima de um ataque cardíaco. A família, no entanto, suspeita das circunstâncias da morte de Jango, pelo fato de que o presidente estava se organizando para voltar ao Brasil com o intuito de atuar contra o regime militar.

Para a família, Jango foi vítima de envenenamento, como parte da Operação Condor, ação coordenada entre os regimes militares de países sul-americanos contra seus opositores. Os parentes defendem que seja feita uma autópsia, o que não foi permitido na ocasião da morte de João Goulart, que estava exilado na Argentina. Deposto pelo golpe militar em 1964, Jango exilou-se com a família no Uruguai e, depois, na Argentina. Mesmo depois de retirado da Presidência da República, continuou sendo alvo do regime militar.
No requerimento apresentado à Comissão Nacional da Verdade, o Instituto João Goulart pede que seja feita coleta de testemunhos e documentos, além de consultas oficiais a autoridades dos Estados Unidos, do Paraguai, Chile, Uruguai e  da Argentina.

Integrante da CNV, Rosa Cardoso disse que com os documentos apresentados há "um conjunto de indícios muito concludente" e que apontam que Jango pode ter sido vítima "da operação repressiva, dessa repressão terrível que se impôs aos exilados".

O pedido foi apresentado durante uma audiência pública realizada pela CNV, em parceria com a Comissão Estadual da Verdade de Porto Alegre, para ouvir relatos de 13 militantes de diversos grupos de resistência ao regime ditatorial sobre violências sofridas durante o período (1964 a 1985).

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domingo, 17 de março de 2013

MÚSICA DO DIA

Há 40 anos, o Pink Floyd lançava o álbum "The Dark Side Of The Moon". Uma das mais importantes bandas do rock internacional de todos os tempos e um dos melhores discos da história. Abaixo, uma das músicas deste sensacional álbum: "Money".



Money
Money, get away.
Get a good job with more pay and you're okay.
Money, it's a gas.
Grab that cash with both hands and make a stash.
New car, caviar, four star daydream,
Think I'll buy me a football team.

Money, get back.
I'm all right Jack keep your hands off of my stack.
Money, it's a hit.
Don't give me that do goody good bullshit.
I'm in the high-fidelity first class travelling set
And I think I need a Lear jet.

Money, it's a crime.
Share it fairly
but don't take a slice of my pie.
Money, so they say
Is the root of all evil today.
But if you ask for a raise it's no surprise that they're
giving none away.

"HuHuh! I was in the right!"
"Yes, absolutely in the right!"
"I certainly was in the right!"
"You was definitely in the right.
That geezer was cruising for a bruising!"
"Yeah!"
"Why does anyone do anything?"
"I don't know, I was really drunk at the time!"
"I was just telling him,
he couldn't get into number 2. He was asking
why he wasn't coming up on freely, after I was yelling and
screaming and telling him
why he wasn't coming up on freely.
It came as a heavy blow,
but we sorted the matter out"

Dinheiro
Dinheiro, fuja
Arrume um bom emprego com salário melhor e você fica 'ok'
Dinheiro, é demais
Agarre essa grana com as mãos e esconda-a
Carro novo, caviar, quatro estrelas, sonhar acordado
Acho que comprarei um time de futebol para mim

Dinheiro, volte
Eu estou bem, cara, tire suas mãos do meu monte
Dinheiro, é um golpe
Mas não me venha com esse papo furado
Estou na alta fidelidade viajando na primeira classe
Acho que preciso de um jatinho

Dinheiro, é um crime
Divida-o justamente
Mas não pegue um pedaço da minha torta
Dinheiro, assim eles dizem
É a raiz de todo o mal hoje em dia
Mas se você pedir um aumento não é surpresa que eles
Não estejam dando nenhum

"huhuh! eu tinha razão! "
"sim, absolutamente com razão! "
"eu certamente tinha razão! "
"você estava definitivamente na direita
Esse velhote estava cruzando para contusões"
"yeah! "
"por que ninguém faz nada? "
"eu não sei, eu estava muito bêbado no momento! "
"eu só estava dizendo
Ele não podia entrar na número 2
Ele estava perguntando Porque ele não estava chegando livremente
Depois eu estava gritando e dizendo a ele
Porque ele não estava chegando livremente
Veio como um duro golpe, mas resolvemos o assunto. "

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domingo, 10 de março de 2013

50 VERDADES SOBRE HUGO CHÁVEZ E A REVOLUÇÃO BOLIVARIANA

 
Do Opera Mundi

El presidente Hugo Chávez, quien falleció el 5 de marzo de 2013 de un cáncer a los 58 años, marcó para siempre la historia de Venezuela y de América Latina.

1.    Jamás en la historia de América Latina, un líder político alcanzó una legitimidad democrática tan irrefutable. Desde su llegada al poder en 1999, hubo 16 elecciones en Venezuela. Hugo Chávez ganó 15, de las cuales la última fue el 7 de octubre de 2012. Siempre derrotó a sus rivales con una diferencia de 10 a 20 puntos.

2.    Todas las instancias internacionales, desde la Unión Europea hasta la Organización de Estados Americanos, pasando por la Unión de Naciones Suramericanas y el Centro Carter, se mostraron unánimes al reconocer la transparencia de los escrutinios.

3.    James Carter, antiguo presidente de Estados Unidos, incluso declaró que el sistema electoral de Venezuela era “el mejor de mundo”.

 4.    La universalización del acceso a la educación instaurada en 1998 tuvo resultados excepcionales. Cerca de 1,5 millones de venezolanos aprendieron a leer y escribir gracias a la campaña de alfabetización denominada Misión Robinson I.

5.    En diciembre de 2005, la UNESCO decretó que se había erradicado el analfabetismo en Venezuela.

6.    El número de niños escolarizados pasó de 6 millones en 1998 a 13 millones en 2011 y la tasa de escolarización es ahora de 93,2%.

7.    La Misión Robinson II se lanzó para llevar al conjunto de la población a alcanzar el nivel secundario. Así, la tasa de escolarización en la enseñanza secundaria pasó de un 53,6% en 2000 a un 73,3% en 2011.

8.    Las Misiones Ribas y Sucre permitieron a decenas de miles de jóvenes adultos emprender estudios universitarios. Así, el número de estudiantes pasó de 895.000 en 2000 a 2,3 millones en 2011, con la creación de nuevas universidades.

9.    Con respecto a la salud, se creó el Sistema Nacional Público para garantizar el acceso gratuito a la atención médica a todos los venezolanos. Entre 2005 y 2012 se crearon 7.873 centros médicos en Venezuela.

10.    El número de médicos pasó de 20 por 100.000 habitantes en 1999 a 80 por 100.000 en 2010, o sea un aumento del 400%.

11.    La Misión Barrio Adentro I permitió realizar 534 millones de consultas médicas. Cerca de 17 millones de personas pudieron ser atendidas, mientras que en 1998, menos de 3 millones de vidas tenían acceso regular a la salud. Se salvaron 1,7 millones de vidas entre 2003 y 2011.

12.    La tasa de mortalidad infantil pasó de un 19,1 por mil en 1999 a un 10 por mil en 2012, o sea una reducción de un 49%.

13.    La esperanza de vida pasó de 72,2 años en 1999 a 74,3 años en 2011.

14.    Gracias a la Operación Milagro lanzada en 2004, 1,5 millones de venezolanos víctimas de cataratas u otras enfermedades oculares, recobraron la vista.

15.    De 1999 a 2011, la tasa de pobreza pasó de un 42,8% a un 26,5% y la tasa de extrema pobreza de un 16,6% en 1999 à un 7% en 2011.

16.    En la clasificación del Índice de Desarrollo Humano (IDH) del Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo (PNUD), Venezuela pasó del puesto 83 en el año 2000 (0,656) al puesto 73 en 2011 (0,735), y entró en la categoría de las naciones con el IDH elevado.

17.    El coeficiente GINI, que permite calcular la desigualdad en un país, pasó de 0,46 en 1999 a 0,39 en 2011.

18.    Según el PNUD, Venezuela ostenta el coeficiente GINI más bajo de América Latina, es el país de la región donde hay menos desigualdad.

19.    La tasa de desnutrición infantil se redujo en un 40% desde 1999.

20.    En 1999, el 82% de la población tenía acceso al agua potable. Ahora es un 95%.

21.    Durante la presidencia de Chávez, los gastos sociales aumentaron en un 60,6%.

22.    Antes de 1999, sólo 387.00 ancianos recibían una pensión. Ahora son 2,1 millones.

23.    Desde 1999, se construyeron 700.00 viviendas en Venezuela.

24.    Desde 1999, el gobierno entregó más de un millón de hectáreas de tierras a los pueblos aborígenes del país.

25.    La reforma agraria permitió a decenas de miles de agricultores ser dueños de sus  tierras. En total, se distribuyeron más de 3 millones de hectáreas.

 26.    En 1999, Venezuela producía el 51% de los alimentos que consumía. En 2012, la producción es de un 71%, mientras que el consumo de alimentos aumentó en un 81% desde 1999. Si el consumo de 2012 fuera similar al de 1999, Venezuela producirían el 140% de los alimentos consumidos a nivel nacional.

27.    Desde 1999, la tasa de calorías que consumen los venezolanos aumentó en un 50% gracias a la Misión Alimentación que creó una cadena de distribución de 22.000 almacenes de alimentos (MERCAL, Casas de Alimentación, Red PDVAL), donde se subvencionan los productos a la altura de un 30%. El consumo de carne aumentó en un 75% desde 1999.

28.    Cinco millones de niños reciben ahora alimentación gratuita a través del Programa de Alimentación Escolar. Eran 250.000 en 1999.

29.    La tasa de desnutrición pasó de un 21% en 1998 a menos del 3% en 2012.

30.    Según la FAO, Venezuela es el país de América Latina y del Caribe más avanzado en la erradicación del hambre.

31.    La nacionalización de la empresa petrolera PDVSA en 2003 permitió a Venezuela recuperar su soberanía energética.

32.    La nacionalización de los sectores eléctricos y de telecomunicación (CANTV y Electricidad de Caracas) permitió poner término a situaciones de monopolio y universalizar el acceso a estos servicios.

33.    Desde 1999, se crearon más de 50.000 cooperativas en todos los sectores de la economía.

34.    La tasa de desempleo pasó de un 15,2% en 1998 a un 6,4% en 2012, con la creación de más de 4 millones de empleos.

35.    El salario mínimo pasó de 100 bolívares (16 dólares) en 1998 a 247,52 bolívares (330 dólares) en 2012, o sea, un aumento de más del 2.000%. Se trata del salario mínimo más elevado de América Latina.

36.    En 1999, el 65% de la población activa cobraba el salario mínimo. En 2012 sólo el 21,1% de los trabajadores disponen de este nivel salarial.

37.    Los adultos de cierta edad que nunca trabajaron disponen de un ingreso de protección equivalente al 60% del salario mínimo.

38.    Las mujeres desprotegidas así como las personas discapacitadas reciben una ayuda equivalente al 80% del salario mínimo.

39.     El horario laboral se redujo a 6 horas diarias y a 36 horas semanales sin disminución del salario.

40.    La deuda pública pasó de un 45% del PIB en 1998 al 20% en 2011. Venezuela se retiró del Fondo Monetario Internacional y del Banco Mundial rembolsando con anticipación todas sus deudas.

41.    En 2012, la tasa de crecimiento de Venezuela fue del 5,5%, una de las más elevadas del mundo.

42.    El PIB por habitante pasó de 4.100 dólares en 1999 a 10.810 dólares en 2011.


43.    Según el informe anual World Happiness de 2012, Venezuela es el segundo país más feliz de América Latina, detrás de Costa Rica, y el decimonoveno a nivel mundial, delante de Alemania o España.

44.    Venezuela ofrece un apoyo directo al continente americano más importante que Estados Unidos. En 2007, Chávez dedicó más de 8.800 millones de dólares a donaciones, financiaciones y ayuda energética contra sólo 3.000 millones de la administración Bush.

45.    Por primera vez en su historia, Venezuela dispone de sus propios satélites (Bolívar y Miranda) y es ahora soberana en el campo de la tecnología espacial. Hay Internet y telecomunicaciones en todo el territorio.

46.    La creación de Petrocaribe en 2005 permite a 18 países de América Latina y del Caribe, o sea 90 millones de personas, adquirir petróleo subvencionado a la altura del 40% al 60%, y asegurar su abastecimiento energético.

47.    Venezuela brinda también ayuda a las comunidades desfavorecidas de Estados Unidos proporcionándoles combustible con tarifas subvencionadas.

48.    La creación de la Alianza Bolivariana para los Pueblos de nuestra América (ALBA) en 2004 entre Cuba y Venezuela asentó las bases de una alianza integradora basada en la cooperación y la reciprocidad, que agrupa a 8 países miembros, y que ubica al ser humano en el centro del proyecto de sociedad, con el objetivo de luchar contra la pobreza y la exclusión social.

49.    Hugo Chávez está en el origen de la creación en 2011 de la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (CELAC) que agrupa por primera vez las 33 naciones de la región, que se emancipan así de la tutela de Estados Unidos y de Canadá.

50.    Hugo Chávez desempeño un papel clave en el proceso de paz en Colombia. Según el presidente Juan Manuel Santos, “si avanzamos en un proyecto sólido de paz, con progresos claros y concretos, progresos jamás alcanzados antes con las FARC, es también gracias a la dedicación y al compromiso de Chávez y del gobierno de Venezuela”.

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sábado, 9 de março de 2013

NOTA OFICIAL

Do  COADE

Foi com grande pesar que o COADE (Coletivo Advogados para a Democracia) tomou conhecimento do falecimento do presidente venezuelano Hugo Rafael Chávez Frías na última terça-feira.

Não há como deixarmos de reconhecer as inúmeras transformações econômicas, políticas e sociais realizadas por ele nos últimos 14 anos. O Chavismo devolveu, democraticamente, a Venezuela aos venezuelanos. Ele jamais aceitou a exploração praticada por décadas em seu país pelo governo norte-americano.

Esse cenário formado por fatos fez de Chávez a maior liderança da história do seu país e uma das maiores referências de luta pela libertação em toda a América Latina e Caribe.

Hugo foi fundamental para o fortalecimento da América do Sul participando diretamente da criação da Unasul e da Celac. Além disso, com ele foi possível verificar o surgimento de uma parceria entre Venezuela e Brasil como jamais ocorreu.

O homem morre mas deixa eternizado para a humanidade e, em especial aos latino-americanos, a comprovação de que é possível unir povos sem guerras ou agressões tornando a coexistência da nossa raça, efetivamente, humana.

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terça-feira, 5 de março de 2013

MORRE O HOMEM, O IDEAL JAMAIS!

 
O MITO ACABA DE NASCER!

Faleceu hoje, na Venezuela, aos 58 anos, o presidente Hugo Chávez após dois anos de luta contra um câncer. Trata-se de um caso que chama a atenção não apenas por ser presidente de seu país mas por ser um personagem histórico para a América Latina devido à coragem que demonstrou desde sempre contra a política de dominação imperialista vinda do Norte. 

Jamais aceitou que a sua pátria fosse vilipendiada pelo governo Norte-americano como ocorreu por décadas e assim que foi eleito pela primeira vez devolveu aos venezuelanos a soberania. Nunca realizou golpe de Estado para chegar ao poder como os velhos e criminosos meios de comunicação sempre afirmaram. Pelo contrário! Ele, enquanto presidente eleito pelo povo, sofreu um golpe a mando dos imperialistas. 

Independente de opiniões a favor ou contra Chávez é inegável a sua importante participação na história da humanidade. Pessoas como ele apresentam a possibilidade real de enxergarmos e vivermos o mundo de forma diferente. 

O PIG, os conservadores, os golpistas de plantão, os ignorantes e alienados no Brasil e mundo afora estão comemorando o fato com a ilusão de que o chavismo terminou hoje. Ledo engano!  Mal sabem eles que o falecimento do líder venezuelano irá potencializar o pensamento diverso do convívio em sociedade mantendo ainda mais forte o senso crítico dos venezuelanos diante das imposições da lógica de dominação mundial.

Chávez e a dignificação da efetiva liberdade e igualdade dos povos da América Latina seguem mais vivos do que nunca! 

Reproduzo abaixo, uma matéria do Opera Mundi que conta de forma ampla a sua trajetória:

Hugo Chávez morre aos 58 anos

Após um tratamento de dois anos e quatro cirurgias contra um câncer, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, faleceu nesta terça-feira (05/03), aos 58 anos. Militar e político, Chávez nasceu em 28 de julho de 1954, em Sabaneta, Estado de Barinas. Criado pela avó paterna, o presidente entrou no Exército Nacional da Venezuela em 1971, onde desenvolveu interesse pela política. Chávez foi cofundador, em 1982, do MBR200 (Movimento Bolivariano Revolucionário 200), em meio à crise econômica e social que, em 1989, culminou com o “Caracazo”, revolta popular em repúdio ao pacote de medidas econômicas neoliberais. Naquele período, os 10% mais pobres da população detinham apenas 1,6% do PIB (Produto Interno Bruto), enquanto os 10% mais ricos, 32%. A pobreza alcançava 85% da população e as classes A e B, somadas, representavam apenas 3,5% dos venezuelanos. Revoltado com a repressão, que gerou milhares de mortos, o MBR200 organizou, em 4 de fevereiro de 1992, três anos após o “Caracazo”, uma sublevação militar contra o presidente Carlos Andrés Pérez que, embora tenha fracassado como golpe de estado, permitiu catapultar para o cenário nacional o líder maior do movimento: Chávez.

Ele ficou preso por dois anos e recebeu indulto do presidente Rafael Caldera (1994-1999). Chávez então se candidatou à eleição presidencial de 1999 com o apoio do MVR (Movimento Quinta República) e foi eleito o 52º presidente de Venezuela, com base no ideal da “Revolução Bolivariana”, amparada no chamado “Socialismo do século XXI”. O ideal tem como centro um Estado forte, provedor de direitos e regulador da economia, com expressiva participação direta na propriedade dos meios de produção.

 Em 1999, Chávez inicialmente advoga pela mudança da Constituição da Venezuela de 1961, impulsionando um referendo constituinte que foi aprovado por votação popular. Em seguida, é realizado um referendo constitucional, que resultou na ratificação da Constituição da Venezuela de 1999. O presidente convoca novas eleições em 2000 e é reeleito com 55% dos votos. Chávez dá início ao desmantelamento do sistema político que havia herdado da chamada IV República. Amparado por maioria parlamentar, os partidários de Chávez puderam adotar uma série de mecanismos plebiscitários e de participação política que detonaram o controle institucional antes exercido pelo bipartidarismo da AD (Ação Democrática) e do democrata-cristão Copei. Esses setores perdem hegemonia sobre a Assembleia Nacional, o Poder Judiciário e as Forças Armadas.

 No final de 2001, Chávez sentiu-se forte para deslanchar suas primeiras reformas estruturais na economia. As principais foram a Lei de Terras (que fixou os parâmetros de reforma agrária) e dos Hidrocarbonetos (que aumentou impostos sobre as companhias privadas e o controle governamental sobre a atividade petroleira). O ambiente de mudanças leva a oposição política ao presidente a organizar um golpe de Estado em 2002 e Chávez é retirado do poder por dois dias. Seu lugar é ocupado pelo industrial venezuelano Pedro Carmona, presidente da Fedecámaras.

Após forte pressão popular e amparado na lealdade de setores do exército, o presidente é restituído ao poder. A tensão política continua, com enfrentamentos nas principais cidades venezuelanas – o mais emblemático na Praça Altamira, de Caracas – e a paralisação petroleira entre dezembro de 2002 e fevereiro de 2003. No final de fevereiro de 2002, Chávez decidiu demitir os gestores da companhia estatal PDVSA (Petróleos da Venezuela), envolvidos no golpe. Em reação, e para tentar forçar a saída do presidente, os opositores se apoderaram do controle sobre os poços de petróleo. A operação de metade dos 14.800 poços de petróleo da companhia, que representam 95% da produção do país, foi paralisada devido à greve dos trabalhadores, deixando a população sem combustível e comida.

A Coordinadora Democrática (uma coligação de partidos de direita e de esquerda, liderados pela Súmate, ONG anti-chavista) organizou no final de novembro de 2003 a coleta de assinaturas para um referendo revogatório, previsto na nova Constituição venezuelana. Em 15 de agosto de 2004, 58,25% dos votantes apoiaram a permanência de Chávez na Presidência até ao fim do mandato, em dois anos e meio. Em 2006, Chavez foi novamente reeleito presidente após vencer o deputado Manuel Rosales, com 62,9% dos votos. Em 2 de dezembro de 2007, os venezuelanos votam plebiscito sobre uma reforma à Constituição, proposta por Chávez. O povo teve a opção de aprová-la, votando “Sim”, ou de rejeitá-la, votando “Não”.

Ao fim, os eleitores rejeitaram as propostas de emendas por pouco mais de 50% dos votos. Chávez reconheceu a derrota. Em 2009, uma emenda constitucional que coloca fim ao limite para a reeleição aos cargos públicos é aprovada com 54,86% dos votos. Em setembro de 2010, ano marcado por dificuldades na economia venezuelana, abalada pelos efeitos da crise econômica mundial, o chavismo conquista 60% das cadeiras da Assembleia Nacional. Pela primeira vez desde 1999, data em que a nova Constituição entrou em vigor, a oposição participou da eleição parlamentar. Em junho de 2011, Chávez revela durante visita oficial a Havana que sofre de um câncer. Naquele momento, ele já havia sido operado, com sucesso. Nos meses seguintes, o presidente venezuelano é submetido a ciclos de radio e quimioterapia e a mais quatro cirurgias. Ele se candidata em 2012 à reeleição. A campanha eleitoral é encerrada debaixo de chuva em 4 de outubro com um megacomício na capital venezuelana, Caracas. Em 7 de outubro de 2012, o líder venezuelano é eleito pela quarta vez presidente da Venezuela, após derrotar nas urnas o rival, Henrique Capriles, com 54% dos votos. Dois meses depois, em 8 de dezembro, o presidente informa que o câncer havia retornado. Ele falece em Caracas, duas semanas depois de retornar de Cuba.

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