O senador Romeu Tuma (PTB-SP), de 79 anos, faleceu às 13h desta terça-feira, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A notícia foi publicada aos quatro cantos pela velha mídia brasileira trazendo o seu histórico de vida pautado, como de costume, na lamentável condescendência com os mortos.
É preciso respeitar o sofrimento de sua família mas não há razão para "esquecer" uma das mais importantes atuações da sua vida profissional dirigindo o Departamento de Ordem Política e Social (Dops) em São Paulo durante a ditadura. Essa "instituição" sequestrou, torturou e assassinou cidadãs e cidadãos brasileiros no pior estilo “Ame-o ou Deixe-o” dos anos de chumbo.
Manter a memória viva é fundamental para que massacres contra a humanidade, como ocorreu em terras tupiniquins, não ocorram novamente. É necessário contar a história do xerife dos milicos como ela realmente foi sem demagogia. Nesse sentido, mais uma vez, o PIG pratica um desserviço à comunicação social brasileira.
Vale lembrarmos que Tuma foi apenas mais um dos inúmeros delegados e agentes do DOPS que, após os anos de ditadura, seguiram suas vidas como se nada tivesse ocorrido.
A HISTÓRIA NORTEIA OS PASSOS PARA O FUTURO!
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Entre 1977 e 1983, foi diretor-geral do Dops - Departamento de Ordem Política e Social - órgão de repressão instituído pelo regime militar.
ResponderExcluirEntre 1983 e 1995, foi Superintendência e Diretor da Polícia Federal.
Em 1995 elegeu-se Senador, reeleito em 2002 para mandato até 2010.
Era advogado em São Paulo
Com certeza não setiremos falta nenhuma dele
Ufa! Finalmente leio umas verdades sobre esse cidadão, cuja a simples menção do nome espalhava terror nos anos de chumbo! Fiquei desintendida qdo. vi Lula elogiando esse sujeito q p/mim sempre foi sinonimo de coisa ruim!
ResponderExcluirFoi difícil engoli-lo travestido de democrata!